Grupo de Trabalho de Segurança em Barragens se reúne com a Vale


05/06/2019 17h31
Por Ronan Frias (SEMAS)


Credito: Ascom/Semas/Agência Pará

O Grupo de Trabalho (GT) de Segurança em Barragens, criado pelo Governo do Estado em janeiro deste ano, recebeu representantes da Vale S.A., nesta terça-feira (4), para apresentação de informações sobre as construções das barragens das minas de cobre Salobo, em Marabá, Sossego, em Canaã dos Carajás; a mina de ferro do Gelado, em Parauapebas e a Onça Puma, que faz exploração de níquel em Ourilândia do Norte.
O encontro ocorreu no Centro de Monitoramento Ambiental (Cimam) da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), que coordena o GT. Também participaram da apresentação representantes da Defesa Civil, da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Ministério Público do Estado (MPE) e do Conselho Regional de Engenharia (Crea).
O secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zaluth Bastos, mostrou a necessidade de apoio e integração de todos com a Defesa Civil. "A própria empresa e o Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral) podem ser bons parceiros da Defesa Civil, para atuação na segurança das comunidades", comentou.
O gerente executivo da Vale, Fernando Marino, disse que a empresa não tem nenhuma barragem no Pará com método construtivo a montante. "Só empregamos solo compactado/rochas na construção das barragens. Os monitoramentos são constantes e as estruturas operam com segurança. Por isso, junto a outros fatores, o risco é baixo", assegura.
Assuntos debatidos - Reaproveitamento de rejeitos, legislação, base cartográfica, fases de preparação preventiva de risco, exercício simulado, níveis de emergência I (sob controle); II (não se tem certeza do controle, aciona-se a sirene); e III (emergência); gerenciamento de risco após acidente, conscientização da população e outros temas de interesse para a segurança de barragens foram expostos para os representantes dos órgãos.
O tenente-coronel, coordenador adjunto da Defesa Civil do Pará, explicou que o sistema é um conjunto de ações de amparo, união e solidariedade que busca apoiar os municípios no levantamento de áreas de risco na elaboração dos Planos de Contingências de Proteção e Defesa. Ele contabilizou que, dos 144 municípios paraenses, 90 já aprovaram a criação da Defesa Civil Municipal, mas apenas 50 deles atuam na prática. "Queremos integrar mais, fortalecer o sistema de defesa civil não só quando o assunto for barragens, mas para tudo. Salvar vidas é o objetivo", finalizou.

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